segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meu amor...



 

 ... sabe o que eu fiz pra você me amar tanto assim?
Te amei inteiro e me sou inteira sua!


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Derrete daqui... derrete de lá...

"Você me seduziu.
Seduziu sim.
É fácil você fazer isso.
É só você me olhar,
você me olha e pronto."

[...]
Te quero desde quando te vi.
Sempre que te vejo te quero.
Sempre que te vi te quis.
Todas as vezes.
Até quando eu disse não,
até quando eu neguei...
eu quis.

domingo, 29 de maio de 2011

Uma pitada destemperada

Quero você.
Quero seu cheiro.
Quero sua pele.
Quero seu beijo.
Quero sua língua.
Quero sua respiração.
Quero somente a gente.
[...]
Que silêncio arrasante.
Que ao menos algum instante diga a verdade:
Que não quer mais.
Que diga a verdade?
Verdade...
Amo demasiado os que a conseguem encarar,
sinto repulsa pelos covardes que dela querem escapar.
Peço o contrário: não a diga então.
Assim, destempero meu coração.

sábado, 28 de maio de 2011

"Pilotem suas próprias cabeças"

"Pilotem suas próprias cabeças", pois bem que concordo bem com isso.
Penso que quando você está introspectivo (com qualquer situação que o torne) ou contente - feliz ou triste, vivendo somente -, você ouve de todos os lados, mesmo sem pedir, o que as pessoas pensam, as que convivem lhe intervêm. Sem erro. A convivência permite tais atos, enfim, se aproximam e dividem suas percepções. Percepções é a palavra exata, exata!

Mesmo que siga firme em algo que pensa, você ouve, atento ou não, mas algumas palavras mais tarde voltam e ecoam, pensa daqui, pensa de lá, dependendo do que for até agrega ao seu pensar, caso contrário descarta. Descarta? Ou confunde? Bom... esse é o ponto. O que fazer com aquelas palavras que ecoam? O que se deve pensar primeiro é que quando uma percepção de terceiros lhe chega - pedindo ou não - você deve cogitar que é uma percepção de como a pessoa lhe vê, do que ela acha de fora, da bagagem que carrega nas costas - independente da idade física -, do que ela pode sentir e do momento que ela própria está passando.

É óbvio que essas situações são imprescindíveis no viver, pois de que maneira as ideias iriam se renovar, aprimorar, se transformar? Mas nunca se esqueça que você, mais do que ninguém, sabe exatamente o que está passando com você por dentro, no íntimo, no ínfimo, mesmo que não consiga expor o que é, o que acontece, a maneira que é, mesmo que tente, fale, escreva, converse horas com algum amigo e não se chegue a ponto nenhum de conclusão, é você quem sabe do seu interior.

Por isso, viva, viva com sínteses, antíteses, teses... dialéticas de pensamentos e percepções, mas siga o que sente, o que lhe faz bem, o que quiser, o que o coração disser e bater mais forte, sem reprimendas, nem tuas, nem muito menos de terceiros. Por você: cegue no seu caminho e segue, seu alma te guia.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nem chocolate resolve

Tem dia que é assim.
Você acorda, levanta, cai na cama de novo, dá uma espreguiçada, segue amassada, meio mole ainda. Toma um café bem forte e amargo, pensa: "café amargo, desamarga minha alma", mas nada muda. Prossegue e segue: "preciso de algo para limpar a minha mente", lê um livro, escuta umas músicas, muda a cor da unha, circula do quarto para a sala, da sala para a varanda, volta para o quarto, silencia uns instantes... somente verbalmente, pois o pensamento não para. Entra no chuveiro, tantos cheiros, sabonete para isso, esfoliante que faz aquilo, óleo pós banho que talvez sei lá o que. Perfumada, mas não menos esbaforida, continua, usa o computador, pesquisa algo novo para o trabalho, separa coisas, sente um minutinho de ódio, almoça, entra no carro: "essa música vai otimizar", segue seu caminho, a música tão alta que nem se ouve alguma buzina ao redor, trabalha, interage, todos sentem seu peso, peso esse que não é feito esforço algum para ser negado. Na volta para a casa faz um caminho diferente: "que tal isso ajuda?", compra alguma coisa, chega, comprimenta com um "alow", não muito lá contente e se estende: "hoje vou é me embriagar de filmes", impulsividade ainda corrói, peito ainda dói, pensamento ainda acelera, alma ainda inquieta, surge uma ideia repleta: "chocolate!!" e... nem chocolate resolve.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Faz assim

Admirei! Reproduzo e implemento seu título: que seja assim!

"Faz assim, Não me deixa pensar Me toma de uma vez E me leva pra longe daqui Não pergunta se eu quero Não dá espaço pra dúvida A resposta está nos olhos Não nas palavras Faz assim, Não me deixa pensar O teu olhar é a segurança que eu preciso Não me deixa ponderar Sobre os outros e essas bobagens Não dá tempo pra que nada estrague tudo Não me deixa nem respirar Não espera o coração desacelerar Me acha esperta e me faz feliz Sorri pro meu sorriso E deixa que o mundo pare Enquanto o teu abraço me faz flutuar"

http://eutimiaasavessas.blogspot.com/2011/05/faz-assim.html

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ele e Ela

Ele quis.
Ela também.
Ele sentiu... (?)... (pareceu).
Ele sentiu e se afastou.
Ela duvidou.
Ele quis, quando distante.
Ela quis perto e distante.
Ela sentiu e disse.
Ele abalou, ressabiou, duvidou,
questionou, acreditou (?)...
Ela se entregou (mais uma vez),
quis, pensou, sonhou (diariamente)...
Ele chegou, aproximou, sentiu...
Ela amou.
Ele receou.
Ela quis mais.
Ele se retirou.
--'
Ela amargou, murchou, mau humorou.
Ele se calou, silenciou.
Ela se doeu, questinou.
Ele desvirtuou o momento, desconsiderou o sentimento.
Silêncio calou a voz do que sempre otimizou.
Assim, emoções se perdem.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O senso do consenso do comum

Penso, repenso e cá estou agoniada, inquieta, incompleta....
e mais uma vez, de tantas vezes, entrego meus pensamentos,
que saem da ponta da lapiseira, para o papel branco com suas linhas azuis...
e cá estou...

Sem nunca conseguir ir direto ao ponto...
metáforas abraçam minhas ideias.

Pergunto: é assim que deve ser?
Me encontro num sentimento convincente a mim mesma,
claramente consigo enxergar o brilho de conseguir sentir,
e o que ouço é "mantenha o pé no chão"...
com os pés no chão, minha cabeça vai a qualquer lugar,
me peça, então, para ficar de pernas para o ar...
assim me fico com a cabeça no chão, concretamente,
(cabeça no chão, no concreto) isso faz mais sentido.

E qual o sentido disso tudo?
Qual o real objetivo?
Qual a finalidade?
A sensação é comum?
Qual o lado de cada um?

Não quero que tudo seja em vão;
como, também, não quero sentir
o desdém como que o que se passa não convém.
Não nos convêm?

Abro meu coração e o sigo,
sinto sua alma e persisto,
invisto naquilo
que possa tomar forma e ser visto.

Sob a perspectiva do que cada um pode ver e ser,
entendo que cada qual no seu tempo chegará ao bom senso
de um consenso comum,
seja qual for,
mas que seja!
Vou vivendo nas reticências da vida,
não como ideia vaga,
mas com expectativas amplas e ligadas
ao bemquererbem que me envolvem nisso tudo.

domingo, 17 de abril de 2011

Nunca? Para sempre?

Mais uma vez o destino nos cruza,
é o acaso por acaso,
é a energia da atração,
coincidências fatais e reais,
não me esforço para escapar.
Por alguns momentos até quis
e foi o que não consegui fazer,
por isso só vivo,
vivo se for, vivo para que seja,
assim vivo...
Com incertezas, devaneios,
afagos, saudades, prazeres,
pitadas de ilusão, desejos sem fim.

O "nunca mais",
o "para sempre",
chegamos a achar que podemos
definir tamanha "eternidade"...
e o acaso nos abate.
É maior que o querer ou não querer,
do que qualquer limiar de razão,
do que qualquer entendimento alheio.
Deixamos ser do jeito que for,
o resto é silêncio.
É o começo, o intervalo, sem fim.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nessa madrugada senti medo,
medo de apagar a luz,
de fechar os olhos e não pegar no sono,
medo de onde meus pensamentos iriam me levar.

Sensações me davam medo,
me rodeavam e mais ainda queria ir para dentro de mim.

Deixei o livro de lado,
me recostei nas almofadas,
divaguei por tempos
com o olhar absorto no forro,
semi iluminado pelo feixe de luz do abajur.

Sem coragem para a escuridão,
compenetrei na abstração de mim,
parecia ser sem fim...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sossego

Quantos pensamentos, consideração,
disperdiçamos com pessoas que não mereceriam
um minuto de tudo que lhe foi dado...
o complicado é esperar passar.

Já que tudo que amarguramos e apertamos no peito,
uma hora ou outra passa, mas mesmo assim
sempre peço que esses tipos não me apareçam mais.

Não por fraqueza de parecer não aguentar,
mas sim porque ando tão enjoada dessas situações que
volta e meia surgem, quero somente o sossego,
tenho certeza que não é pedir demais.

Uma vida de sossego,
uma vida de sossego,
uma vida de sossego,
uma vida de sossego,
uma vida de...

Pessoas que me digam realmente o que tem para dizer,
sem meias palavras, sem tantas intenções distorcidas,
sem que ajam por conveniência,
que acreditem no belo ato de serem transparentes.

Minha alma pede afagos,
afagos sem fim.

Um tempo longo em que se possa viver
com atos reflexos otimizantes, contentes, sorridentes, macios,
simplicidade recíproca para se viver...
nem como uma pluma, nem como uma bigorna.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Venha sonho

Agora que deitei, o sono não vem,
pense em coisas que não convêm
e ainda com um certo desdém.
Monto listas mentalmente a seguir e penso se as seguirei de fato.
Organizar a mente e manter o foco é o que determina continuar no equilíbrio da energia e assim libertar-me de algo que a sugue.
Ter forças para me resignar de tudo que externamente provêem sem deixar influir.
A leveza do mais leve me assusta,
o peso do mais pesado me dá medo.
Nesse momento quero mais é sonhar.

"De sonhar ninguém se cansa,
porque sonhar é esquecer,
e esquecer não pesa
e é um sono sem sonhos em que estamos despertos.
Em sonhos consegui tudo."
Livro do Desassossego - Bernardo Soares -

domingo, 13 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Brilhos

aldebran says (17:28):
yao mi
mariá
seja nali ni (como a flor de lotus)
aldebran says (17:29):
e seu cristes vira se juntar a vc

Jéssica says (17:29):
=D
gostei dessa parte

aldebran says (17:30):
construa o campo e eles virão

segunda-feira, 7 de março de 2011

[...] = segundos

*
- Não quis mais falar com você mesmo, porque você não me responde, aliás nem sei porque estou aqui falando com você.
- Ah é? Se não sabe... tchau.
- Você tá me mandando sair daqui?
- Sim, tchau.

[...]
- Também não precisa ser assim né... não precisa ficar tão brava.
- Tá... então porque você tá aqui falando comigo?
- Ah... porque eu gosto de você.

[...]
- Eu fico bravo, mas logo passa... fiquei bravo, mas já passou.
- Eu sei. Também sou assim, já fiquei brava com você cem vezes e estamos aqui.

[...]
... e morremos de sede... ∞ [...]

*

domingo, 6 de março de 2011

Ser feliz é...

A felicidade mesmo é ser o que se é.
Sem fingimentos.
Sem demagogias.
Sem hipocrisias.

Falsos discursos para se enaltecer.
Argumentos descrédulos dos mesmos argumentos.
Palavras soltas sem valor.
Reprimendas de algo que se vai fazer depois.

Felicidade é transparente.
Sem necessidade de que se comprove ou divulgue.
Felicidade são atos sinceros.
Sem autoconfiança fajuta.

É aceitar seus desequilíbrios,
seus desafetos e amores,
alegrias e rancores,
virtudes e fraquezas,
sem inibições ou fingimentos.

É ser sincero com todos
e acima de tudo com você mesmo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Socorro de mim

Da sala saio fugida de todas as interações familiares,
dos comentários sobre os acontecimentos da tv,
das perguntas que não quero responder,
das conversas que não quero participar.

Me tranco no quarto escuro e silencioso,
o silêncio incomoda, ligo a tv,
não vejo nem as imagens,
nem ao menos ouço o som.

Meus pensamentos me consomem, me consumo.
Desligo a tv, ouço todos os sons da janela afora.
Me atento a tudo e a nada ao mesmo tempo.
Em meio a tantos devaneios, enfim, pego no sono.
Preciso distrair-me de mim.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Em suma

A falta chegou,
a falta apertou,
senti-la foi amargo
e pungente.

"De repente, não mais que de repente",
do pranto se fez riso,
do amargo se fez doce,
da ausência a presença se fez.

É maior que meras palavras,
a linguagem vai além,
é o brilho que sai do olhar,
o sentir de uma pele na outra,
o perfume único que dela exala,
a temperatura que se altera,
a sede que matamos na saliva um do outro.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Do querer mais que bem querer.

Insegurança, medo, receio.
A dor que pode existir,
devaneios tortos.

Antecipa-se.
Melhor fazer antes "que".
Imediatiza-se.

Pensamentos momentâneos.
Palavras saem sem querer,
duvidosas.

Ao se recolher,
permite-se verter para dentro,
um pensamento profundo do eu,
do nós.

Corrói, destrói, dilacera.
A voz enverga por vezes.
O pensamento desordena,
é assimétrico, desritmado,
sem linearidade.

A digestão é cruel,
é pura indigestão,
de sabor insosso.
O sofrer é visceral.

Distanciar-se para ver melhor.
A ausência se torna presente.
A saudade ínfima me dói.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Das [pequenas/ grandes] diferenças e seu convívio

Pequenas diferenças... grandes diferenças...
Tanto faz? Não tanto faz...
O que as faz e o tamanho que as faz
se compõe à maneira em que vemos,
compreendemos e as valoramos.
Tudo depende da perspectiva da visão, do ângulo,
a subjetividade nunca nos escapa enquanto seres humanos que somos.

Incostantes, sobrepujantes, alucinantes,
inquietos na alma,
conforme a maneira que se sabe ser,
cada um se sabe ser e se fazer do seu jeito.

Uns se interessam mais por isso, mais por aquilo
e disso tudo é que surge o interessante.
Do choque de duas coisas [opiniões] diferentes,
nasce uma terceira e nova, reformulada, mais simples,
mais bem pensada, mais clara.

Dialética pura, essa é nossa vida.
"Prefiro ser essa metamorfose ambulante"?
Opa! Com certeza e é o que me faz viva.
O que me difere me interessa, me instiga,
me faz raciocinar, renovar, sempre.

Talvez, ou por vezes, coloco muita cor em tudo,
muitos sonhos, uma pitada de "romantismo", muito idealismo.
Mas o que seria de nós reais sem nossos ideais?

De tudo que conheço e já convivi,
de todos os debates de variados temas dos quais participei,
das inúmeras opiniões e maneiras de pensar que já ouvi,
[garanto que isso é algo fixo em mim]
"pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto."

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Das contrariedades de se preocupar e não se deixar influenciar.

Posso dizer que um "cadinho" de egoísmo não faz mal a ninguém,
egoísmo parece ser uma palavra forte,
mas a real é pensar mais em si, no seu bem estar.
Concentrar-se em si mesmo.

Não digo que não devemos nos preocupar com os alheios,
atitudes alteras nos fazem bem,
o negócio é conseguir abstrair,
não consumir a energia densa que do outro provém.

Devemos nos permitir consumir,
da beleza de ter realizado um ato nobre,
da beleza de ver alguém realizar um ato nobre,
a leveza que isso tudo tem.
Filtrar as sensações e emoções.

Sentir a brisa com gosto e sua suavidade.
"- O que é brisa?
- Brisa é um ventinho leve...
- Ela só vem do mar?

- Não... ela vem do mar, da rua, do campo, de qualquer canto..."

Consuma-se dos prazeres,
das nobrezas, das benevolências,
das alteridades,
das hombirades,
das brisas e
dos singelos sorrisos.
"Leve com você só o que for bom!"

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Das [breves] regras de convivência à boa educação [de fato]

Quão capacitada é uma pessoa para falar da educação (boa ou não) de outra?

O que consigo perceber é que as mais inaptas são as que mais se sentem
a vontade para realizar tal análise,
nem percebem que sua fala e seu comportamento destoam, divergem,
como se cada um tivesse de um lado oposto do planeta,
mas mesmo assim, ao invés de se analisarem e terem atitudes mais bem educadas,
preferem julgar, medir, a educação do outro.

A pessoa "garante" sua boa educação por saber usar as regras de convivência,
"como assim você nem pergunta se tá tudo bem? Que falta de educação...",
"é uma pessoa muito educada, né? Você viu como ele cumprimenta os outros?",
mas isso garante a boa educação???

A boa educação abrange mesmo o comportamento por inteiro,
a hombridade que a pessoa se dignifica a ter,
a consideração e respeito que ela tem por outra.

Para mim de nada adianta a pessoa ter toda uma cordialidade momentânea,
quando, por sua vez no seus atos do dia a dia a mediocridade e hipocrisia consome,
mantem comentários e comportamentos sem escrúpulos e preconceituosos,
não conseguem ser sinceros, não abrem os corações,
não se permitem que alcancem suas almas
e não alcançam as almas de ninguém.
Cadê a boa educação?

Tem dificuldade em encarar a realidade tal como ela é
e perceber que ninguém é nem mais,
nem menos que nada, nem ninguém
ou qualquer um.

Fica a dica para uma vida mais amena, leve e prazerosa,
se por acaso a única coisa que conseguem realizar
são as breves regras de convivência, por favor,
não se satisfaçam somente com isso,
peço-lhes: vão além!
Consideração, respeito e altruísmo [praticando mesmo!]
enobrecem a alma e fazem muito bem.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Simples!

É simples e fácil viver,
se satisfaçam com o que é de vocês,
sintam orgulho do que conseguirem fazer,
não pensem que "a grama do vizinho é mais verde",
"tudo é uma questão de manter a mente aberta,
a espinha ereta e o coração tranquilo".



"O carro do vizinho é muito mais possante
E aquela mulher dele é tão interessante
Por isso ele parece muito mais potente
Sua casa foi pintada recentemente

E quando encontra o seu colega de trabalho
Só pensa em quanto deve ser o seu salário
Queria ter a secretária do patrão
Mas sua conta bancária já chegou no chão

Na hora do almoço vai pra lanchonete
Tomar seu copo d'água e comer um croquete
Enquanto imagina aquele restaurante
Aonde os outros devem estar nesse instante

Invejoso
Querer o que é dos outros é o seu gozo
E fica remoendo até o osso
Mas sua fruta só lhe dá caroço

Invejoso
O bem alheio é o seu desgosto
Queria um palácio suntuoso
mas acabou no fundo desse poço

Depois você caminha até a academia
Sem automóvel e também sem companhia
Queria ter o corpo um pouco mais sarado
Como aquele rapaz que malha do seu lado

E se envergonha de sua própria namorada
Achando que os amigos vão fazer piada
Queria uma mulher daquelas de revista
Uma aeromoça, uma recepcionista

E quando chega em casa liga a tevê
Vê tanta gente mais feliz do que você
Apaga a luz na cama e antes de dormir
Fica pensando o que fazer pra conseguir"

Invejoso - Arnaldo Antunes

domingo, 2 de janeiro de 2011

Amar só por amar

Amar... ser amado...
Quanto você está disposto a se entregar?
A entrega benévola,
sem espera de ganhos,
mas que inevitavelmente
e prazerosamente,
ganha-se muita mais!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Radiar

*


Aos que não desejam nada aquém,
somente o bem,
o bem querer e muito mais além,
vamos brilhar.

Muito brilho para todos sempre!

*