sexta-feira, 20 de maio de 2011

O senso do consenso do comum

Penso, repenso e cá estou agoniada, inquieta, incompleta....
e mais uma vez, de tantas vezes, entrego meus pensamentos,
que saem da ponta da lapiseira, para o papel branco com suas linhas azuis...
e cá estou...

Sem nunca conseguir ir direto ao ponto...
metáforas abraçam minhas ideias.

Pergunto: é assim que deve ser?
Me encontro num sentimento convincente a mim mesma,
claramente consigo enxergar o brilho de conseguir sentir,
e o que ouço é "mantenha o pé no chão"...
com os pés no chão, minha cabeça vai a qualquer lugar,
me peça, então, para ficar de pernas para o ar...
assim me fico com a cabeça no chão, concretamente,
(cabeça no chão, no concreto) isso faz mais sentido.

E qual o sentido disso tudo?
Qual o real objetivo?
Qual a finalidade?
A sensação é comum?
Qual o lado de cada um?

Não quero que tudo seja em vão;
como, também, não quero sentir
o desdém como que o que se passa não convém.
Não nos convêm?

Abro meu coração e o sigo,
sinto sua alma e persisto,
invisto naquilo
que possa tomar forma e ser visto.

Sob a perspectiva do que cada um pode ver e ser,
entendo que cada qual no seu tempo chegará ao bom senso
de um consenso comum,
seja qual for,
mas que seja!
Vou vivendo nas reticências da vida,
não como ideia vaga,
mas com expectativas amplas e ligadas
ao bemquererbem que me envolvem nisso tudo.

2 comentários:

  1. ´e o que ouço é "mantenha o pé no chão"...
    com os pés no chão, minha cabeça vai a qualquer lugar´

    Sei bem como ééé...
    =D

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  2. De pernas p/ ar e com a cabeça no chão... faz muito mais sentido para nós, não?!

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