domingo, 17 de abril de 2011

Nunca? Para sempre?

Mais uma vez o destino nos cruza,
é o acaso por acaso,
é a energia da atração,
coincidências fatais e reais,
não me esforço para escapar.
Por alguns momentos até quis
e foi o que não consegui fazer,
por isso só vivo,
vivo se for, vivo para que seja,
assim vivo...
Com incertezas, devaneios,
afagos, saudades, prazeres,
pitadas de ilusão, desejos sem fim.

O "nunca mais",
o "para sempre",
chegamos a achar que podemos
definir tamanha "eternidade"...
e o acaso nos abate.
É maior que o querer ou não querer,
do que qualquer limiar de razão,
do que qualquer entendimento alheio.
Deixamos ser do jeito que for,
o resto é silêncio.
É o começo, o intervalo, sem fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário