quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Dia a dia... dia a dia... dia a dia... dia a dia...

 O certo mesmo é

Você acordando do meu lado

Comigo segurando o seu braço

Sua mão

Nós no colchão seu peito na minha mão

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Nós sós

 Na madrugada

Dormindo de mãos dadas

Abro meus olhos

Em meio a um suspiro sonolento

Penso:

A paz de estarmos nós.

domingo, 31 de julho de 2022

O encontro


 O tamanho, a definição, o tanto, o quanto,

indefiníveis que somos,

da mesma maneira é meu amor por você, 

sem saber daonde, por quanto e o tanto

te amo sem início e sem fim.


O prazer em te ter na minha vida,

o prazer de te ter ao meu lado,

o prazer de ter prazer com você.

O prazer que todo mundo vê, 

quando falo de você.

No olhar

na fala

na voz

na feição

na expressão

no brilho do corpo inteiro.

É você, só você.


A dimensão indimensionável

o conforto

o toque

o cheiro

a pele

o gozo.


O encontro

Juntos somos o que nunca tive de maneira que se torna único.

O amor despretensioso e que ao mesmo tempo majestoso em sua maneira de ser.

E só ser.

Inimaginável diante de um momento desesperançoso.

O amor que desperta, fez e faz despertar infindáveis conexões.

O amor puro. O puro amor.


As conversas, as reflexões,

 as fofocas, os filmes, 

a tela, a sala, a cama, as comidas, 

os passeios sem rumo, quilômetros sem música, 

as profundezas, o silêncio, 

as risadas, as esquisitices...

corpos em nó

enlance das mãos.
 
Do punho


 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Desenferrujando



A tirada da ferrugem, a retomada, o reinício, o novo de novo, o renovo, o retorno da aliança do papel comigo.
Uns dias de lamúria, lamentações, alegria, amor com magia, mito do amor romântico, a busca eterna de algumas constâncias e as desconstâncias que desequilibram. 
{Poderia ficar delongando sobre o que poderia ser, como poderia ser e não foi, e não é, mas não sou, nem quero parecer agarrada aos desagrados}
//Não que eu os ignore, não!// 
Desagrado, desagrada!, bagunça, tira a linearidade da otimização, transtorna, rouba energia (pra qual ladrão?) e joga coisas boas que algumas talvez nem tinham sido usadas no esgoto. 
Bom, temos que dar uma utilidade para eles, como para refletir em/no que uma pessoa é capaz de fazer para ser ou não ser...
Se foi capaz de mentir para te proteger ou para proteger a si mesma? Daí, então, foi capaz de outras mentirar para conseguir manter a primeira e criou uma rede, vou dizer um fio para não ser exagerada, criou um fio de mentiras. Onde você pega a pontinha, puxa, puxa, puxa... e, de repente, tem um rolo em suas mãos. O rolo que se formou com esse fio. Tudo se enrola porque um pensou uma coisa (e acreditou), o outro fez de outra (e enganou)... 
Daquele rolo todo sai um pedido de desculpas. Ah! As desculpas!
Desculpas porque você se chateou, entristeceu ou porque a pessoa realmente se sente arrependida?
Está pedindo desculpas para que tudo fique bem ou porque a partir desse momento com suas desculpas se propõe a nunca permitir o retorno de tal ocorrido (ou similar) e a alguma transformação profunda?
Desculpas são as chaves para o fechamento do compromisso de melhora.
Mentiras são feitas para autoproteção.
Sinceridade é atitude.
Assumir uma falha, reconhece-la é mudança e não uma aceitação de que se é torto.
Desagrados são reflexões e tomadas de consciência do quão você é corajoso.

terça-feira, 8 de maio de 2012

"Os traumas da infância afungentam a alegria".
Sabemos com o tempo que o que passamos no nosso desenvolvimento deixam marcas, rasgos, que por vezes com acontecimentos que para outros passam desapercebidos, para nós é uma verdadeira avalanche. 
E, aí sim, temos a consciência, então, do que nos abala, do que nos desequilibra, do que nos faz evaporar. 
E aí?
Você se lamenta com aquela profunda dor no peito de que isso se remete àquilo e quando de novo episódio se repete, a sequência é a mesma e essa repetição, o eterno retorno, o mais do mesmo continua.
Porque tendo essa consciência não se muda o prumo das coisas?
Se livra da lamentação e muda toda a postura, evitando os mesmos conflitos, os mesmos debates, se tornando mais leve, mais tranquilo, mais sossegado, menos inquieto.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meu amor...



 

 ... sabe o que eu fiz pra você me amar tanto assim?
Te amei inteiro e me sou inteira sua!


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Derrete daqui... derrete de lá...

"Você me seduziu.
Seduziu sim.
É fácil você fazer isso.
É só você me olhar,
você me olha e pronto."

[...]
Te quero desde quando te vi.
Sempre que te vejo te quero.
Sempre que te vi te quis.
Todas as vezes.
Até quando eu disse não,
até quando eu neguei...
eu quis.

domingo, 29 de maio de 2011

Uma pitada destemperada

Quero você.
Quero seu cheiro.
Quero sua pele.
Quero seu beijo.
Quero sua língua.
Quero sua respiração.
Quero somente a gente.
[...]
Que silêncio arrasante.
Que ao menos algum instante diga a verdade:
Que não quer mais.
Que diga a verdade?
Verdade...
Amo demasiado os que a conseguem encarar,
sinto repulsa pelos covardes que dela querem escapar.
Peço o contrário: não a diga então.
Assim, destempero meu coração.