sábado, 28 de maio de 2011

"Pilotem suas próprias cabeças"

"Pilotem suas próprias cabeças", pois bem que concordo bem com isso.
Penso que quando você está introspectivo (com qualquer situação que o torne) ou contente - feliz ou triste, vivendo somente -, você ouve de todos os lados, mesmo sem pedir, o que as pessoas pensam, as que convivem lhe intervêm. Sem erro. A convivência permite tais atos, enfim, se aproximam e dividem suas percepções. Percepções é a palavra exata, exata!

Mesmo que siga firme em algo que pensa, você ouve, atento ou não, mas algumas palavras mais tarde voltam e ecoam, pensa daqui, pensa de lá, dependendo do que for até agrega ao seu pensar, caso contrário descarta. Descarta? Ou confunde? Bom... esse é o ponto. O que fazer com aquelas palavras que ecoam? O que se deve pensar primeiro é que quando uma percepção de terceiros lhe chega - pedindo ou não - você deve cogitar que é uma percepção de como a pessoa lhe vê, do que ela acha de fora, da bagagem que carrega nas costas - independente da idade física -, do que ela pode sentir e do momento que ela própria está passando.

É óbvio que essas situações são imprescindíveis no viver, pois de que maneira as ideias iriam se renovar, aprimorar, se transformar? Mas nunca se esqueça que você, mais do que ninguém, sabe exatamente o que está passando com você por dentro, no íntimo, no ínfimo, mesmo que não consiga expor o que é, o que acontece, a maneira que é, mesmo que tente, fale, escreva, converse horas com algum amigo e não se chegue a ponto nenhum de conclusão, é você quem sabe do seu interior.

Por isso, viva, viva com sínteses, antíteses, teses... dialéticas de pensamentos e percepções, mas siga o que sente, o que lhe faz bem, o que quiser, o que o coração disser e bater mais forte, sem reprimendas, nem tuas, nem muito menos de terceiros. Por você: cegue no seu caminho e segue, seu alma te guia.

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