segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nessa madrugada senti medo,
medo de apagar a luz,
de fechar os olhos e não pegar no sono,
medo de onde meus pensamentos iriam me levar.

Sensações me davam medo,
me rodeavam e mais ainda queria ir para dentro de mim.

Deixei o livro de lado,
me recostei nas almofadas,
divaguei por tempos
com o olhar absorto no forro,
semi iluminado pelo feixe de luz do abajur.

Sem coragem para a escuridão,
compenetrei na abstração de mim,
parecia ser sem fim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário