terça-feira, 22 de outubro de 2024

Da dignidade humana diária

 São mais dúvidas do que afirmações.

Chegarei ao meu fim e ainda haverá indagações

 à pergunta eterna

até que ponto vai a dignidade humana?

Pergunta que será eterna não somente ao meu viver e, sim, a uma extensa gama de pessoas comuns e grandes pensadores [...]

Há pessoas que se põe em um papel tão ínfimo e ainda tem a convicção de achar que estão bem, acima (?), acima do que e dos quens?

Somente a sensação lhes convem?

Porque a realidade elas não tem!

    Mesmo que achem, que divulguem, lá no íntimo, no papo secreto com elas mesmas... Ah... não tem!

E vivem descaradamente nesse ciclo eterno, tentam com um, com outro, nunca, nunca obtem sucesso, porque a auto enganação as fazem viver à margem, à margem rasa, como a nata do leite, não tem raiz, nem profundidade, somente flutua, seguindo na rasidão das relações e vive com nada te apetecendo, nada te conectando,

sem construções,

vive tropeçando,

escorregando feito sabonete,

escorregando dum lado, pro outro,

passa de mão em mão,

até mesmo passa uma vida toda se ensaboando nela mesma

até que se derreta todo

chega ao seu fim.

A pessoa grita, esguela, refuta situações teatrais e banais,

entra em "crises",

atrasa as vidas pelas quais passa fazendo só espuma.

Retoma à situações pelas quais se humilhou, vexamitórias, lhe ignoraram, lhe reduziram, 

iguais a que faz aos outros em sigilo, velado.

Porque é o que ela desdenha nos outros é em sigilo. O que passa com os outros é escancaralhado. 

Consequência e resultado.

Sem dignidade alguma ela vai lá e começa tudo de novo.

Um ciclo eterno

de uma mente

com lembranças ardilosas rancorosas.

E por falar em dignidade

Onde está a sua?

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