Nos últimos meses, confesso,
andei vazia de mim,
me tirei férias,
esvaziei-me de tudo em mim,
as pessoas que chegaram perto
não me sentiram,
eu não me sentia e ao mesmo tempo não permitia,
foi o que preferi para o momento,
isolar-me de mim mesma,
só assim consegue-se um evolução interna
com grandes momentos de introspecção,
os acontecimentos nada inovadores também colabolaram,
mesmices monótonas nunca surpreendentes,
me acomodaram nessa situação.
Chegou a hora de acordar e voltar a mim,
à maneira que sempre fui,
cheia de mim,
cheia de tantas excentricidades que me compõe,
pois tem coisas que só você pode fazer por você mesmo,
ninguém mais, ninguém!
Fazer e sentir que as pessoas que me rodeiam se completam,
como sempre foi,
uma pequena pausa nisso tudo,
uma pequena freada auxilia,
me faz transcender,
enxergar melhor tudo que foi feito
e não feito,
os erros e acontecimentos
nada merecedores de atenção,
porém inevitáveis de refleti-los.
Assim, sigo, cada vez melhor... cada vez melhor.
"... eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então."
segunda-feira, 31 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Percepções sempre inacabadas
Percepções... Aaaaah... as percepções!
Quando entendemos algo...
não foi exatamente o que foi.
Imaginamos de um jeito...
mas se faz de outro completamente diferente.
Permitimos que se fale...
que se movimente...
que se achegue e...
nada se faz.
Sentimos que sim...
e... não... não era...
não foi... nem sequer passou perto de ser...
e quanto mais sente os contrários,
os rebuliços,
nada mais foi,
nada mais é,
não chegou a ser nem na tentativa
que se imaginou ter,
logo se vê
que não passa de um qualquer.
Quando entendemos algo...
não foi exatamente o que foi.
Imaginamos de um jeito...
mas se faz de outro completamente diferente.
Permitimos que se fale...
que se movimente...
que se achegue e...
nada se faz.
Sentimos que sim...
e... não... não era...
não foi... nem sequer passou perto de ser...
e quanto mais sente os contrários,
os rebuliços,
nada mais foi,
nada mais é,
não chegou a ser nem na tentativa
que se imaginou ter,
logo se vê
que não passa de um qualquer.
domingo, 23 de maio de 2010
Hoje tenho duas sugestões para se passar agradavelmente esse domingão: um filme e uma música.
O filme é "Domésticas", nacional (2001), está classificado como drama, porém apresenta um humor requintado, mostra, também, vidas de pessoas que, na maioria das famílias brasileiras, passam o dia com a gente e nós deixamos de perceber a peculiaridade de suas vidas.
O filme é "Domésticas", nacional (2001), está classificado como drama, porém apresenta um humor requintado, mostra, também, vidas de pessoas que, na maioria das famílias brasileiras, passam o dia com a gente e nós deixamos de perceber a peculiaridade de suas vidas.
Assitam esse trecho do filme, já dá para ter uma ideia das personagens e o ritmo do enredo:
A outra sugestão é um sambinha (ótimo para todos os dias incluindo o domingo delícia de puro ócio livre mesmo), "Mais alguém" com Roberta Sá de intérprete, música que faz parte do CD "Pra se ter alegria" (excelente por sinal).
A letra é boa para refletirmos sobre nossos medos e receios em relação ao amor. O que te inibe? O que te impede? O que te faz ficar preso dentro de você? Pra que deixar passar? Por que não tentar?
Assistam ao clip e deliciem-se:A outra sugestão é um sambinha (ótimo para todos os dias incluindo o domingo delícia de puro ócio livre mesmo), "Mais alguém" com Roberta Sá de intérprete, música que faz parte do CD "Pra se ter alegria" (excelente por sinal).
A letra é boa para refletirmos sobre nossos medos e receios em relação ao amor. O que te inibe? O que te impede? O que te faz ficar preso dentro de você? Pra que deixar passar? Por que não tentar?
Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só.
E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.
O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar.
Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo
E rio amarelo.
Agora é hora de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.
Composição: Moreno Veloso e Quito Ribeiro
terça-feira, 18 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
... prefiro os encontros...
E ele aparece e... some.
Me mexe e... desaparece.
Pega, nega, renega.
Quer, se quer, não quer.
Não pega, mas não larga.
Aproxima, comove e... foge.
Estremece, e... emudece.
E se quer? Não quer?
Se eu quiser? Não quer?
Se eu não quiser? Quer?
Desencontros de quereres.
Me mexe e... desaparece.
Pega, nega, renega.
Quer, se quer, não quer.
Não pega, mas não larga.
Aproxima, comove e... foge.
Estremece, e... emudece.
E se quer? Não quer?
Se eu quiser? Não quer?
Se eu não quiser? Quer?
Desencontros de quereres.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
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